14 novembro 2006

Lions de Águeda reunem na Quinta do Reigote

Lions de Águeda reúnem na quinta do Reigote

Reuniu em festa na passada sexta feira, na quinta do Reigote, os Lions club de Águeda, com o objectivo de angariação de fundos para o banco de leite, instituição essa, independente, mas gerida a partir da referida organização.

Conta no entanto o banco de leite, com uma entrega anual de cerca de 30.000litros de leite ás famílias mais carenciadas dentro do concelho, numa operação concertada com uma assistente social e uma enfermeira, dádiva feita, não de forma aleatória, mas orientada família a família.

Dando inicio á Assembleia o Presidente Manuel Coutinho, saudou os companheiros e os convidados, cumprindo sempre e também os rituais da colectividade, falou dos propósitos daquela Assembleia e da necessidade de apoiar o Banco de leite, de seguida houve a saudação das bandeiras, representando a bandeira dos lions, o Sr. Fernando Balrreira, a do município o Sr. Artur Gaio, a dos leos a Sr. Digníssima Dra. Antonieta Reis e por fim a bandeira nacional o Sr. Eleuterio Costa.

De seguida o Presidente transferiu os poderes de orientação da Assembleia para o director social Sr. Eng. Angelino Ferreira, que começou logo por dizer que iria “massacrar” os presentes com objectivo de fazer a maior recolha de fundos possível para o banco, sorrindo disse também que iria oferecer castanhas e gerupiga e musica para os que ainda quisessem e soubessem bailar, contando para isso com um grupo de baile, ali previamente instalado.

Uma noite muito bonita e de alguma diversão, já que também se estava ali para festejar o festeiro S. Martinho, e quando se fala do digníssimo Santo tem de haver sempre castanhas e vinho.

O Presidente do clube no final e depois de receber o poder para dirigir a Assembleia dado antes ao director social, agradeceu a presença de todos, assim como de toda a contribuição por estes deixada.


José Carlos Arede

11 novembro 2006

Resposta da direcção dos bombeiros cessante a um artigo escrito na Soberania do Povo pelo Sr. Dr. Silva Pinto

O artigo do Dr. Silva Pinto é revelador da necessidade deste branquear a forma como conduziu o processo eleitoral nos Bombeiros Voluntários de Águeda, e mais não é, que a justificação da sua parcialidade.

As expressões ofensivas que constam desse artigo mereciam reacção noutra sede, reacções que a não acontecer só sucederá em atenção, não ao presente mas ao passado deste Senhor.

O referido artigo, esse sim, perturba a vida da Associação dos Bombeiros Voluntários de Águeda, o ataque feroz que desfere no Comandante do corpo activo dos Bombeiros Voluntários de Águeda, é sem duvida, mais uma acha no “fogo”com que a instituição tem vivido, e apenas contribui para agravar os problemas dessa Associação.

Por outro lado, tal critica feroz ao comandante, mais uma vez revela que o Dr. Silva Pinto quis afastar a direcção presidida pelo Sr. Manuel Coutinho, e conduziu o processo eleitoral, por forma a que a lista proposta por esta direcção, perdesse e consequentemente o Sr. Comandante não fosse reconduzido, neste aspecto o referido artigo é importante e deve ser lido por todos, porque esclarecesse assim as razões da sua parcialidade.

Quanto ao prédio de Lisboa o Dr. Silva Pinto, sabe mas omite que foi a própria direcção, que na penúltima Assembleia, aceitou que se justificasse apenas metade do prédio de Lisboa, sobre isto convirá também dizer, que a duvida da direcção cessante sobre se a Associação era ou não dona da totalidade do prédio, existiu por não haver sido antes, feito por qualquer direcção, qualquer registo nas conservatórias do registo predial competentes, (excepto os alienados por direcções anteriores) dos bens deixados aos bombeiros, pelo saudoso Dr. Adolfo de Almeida Ribeiro.

Além disso e ainda sobre o mesmo prédio, nunca nos foi apresentado qualquer titular dos direitos da outra metade do prédio, pergunta essa, que fizemos a todos os anteriores dirigentes, da direcção a que sucedemos, sem obtermos respostas concretas, que só sabiam de uma tal carta, dum tal advogado de Estarreja, que tinha escrito á anterior direcção e que se dizia representar os direitos dos herdeiros da outra metade, mas nunca apareceu ninguém, lembramos também, que nunca e até hoje, alguém reclamou as rendas, que foram sempre recebidas pela a Associação na totalidade, referentes ao imóvel e á mais de 13 anos, tendo também sido a Associação sempre a suportar todos os custos referentes á sua manutenção.

Já agora deixamos aqui um desafio ao Sr. Dr. Silva Pinto, como defensor acérrimo da não pertença da totalidade do prédio a favor dos Bombeiros Voluntários de Águeda, para nos dizer afinal quem são os verdadeiros donos dessa metade, contribuindo assim para que os seus dirigentes, como pessoas de bem, cheguem a um entendimento, em relação ao futuro do referido prédio, a não ser assim, corre-se o risco do imóvel qualquer dia ruir, e haver tragédia, depois provavelmente e se houver mortes, já não vão aparecer mais herdeiros, esperamos também, não venham a ser os B V Águeda e os seus directores da altura os responsáveis, pelo que vier a acontecer de mal ao imóvel, lembramos-lhe Dr. Pinto, que moram no prédio duas famílias e o prédio corre sérios riscos de derrocar, recordamos-lhe ainda, e o Senhor saberá também, que a Câmara de Lisboa, já na altura das direcções presididas pelo Sr. Joaquim Albano e em que o Sr. era também Presidente da Assembleia Geral, avisou a Associação para a necessidade de fazer obras, sob pena de a associação não o fazer, a Câmara Municipal de Lisboa tomar posse administrativa do prédio! Nessa altura, e se o prédio de Lisboa tiver um destes dois fins, queremos ver se o Sr. e os seus comparsas aparecem, e depois o que vão defender! Ou vão nos dar razão?

Sobre isto também convirá dizer que a direcção presidida pelo Sr. Manuel Coutinho ignora, porque razão o Dr. Silva Pinto e no mandato do Sr. Joaquim Albano, votou favoravelmente, deliberação de aprovação da venda de metade do prédio de Lisboa por 17.500 contos, quando diz agora que o prédio vale 500.000€ ou seja 250.000€, por metade, ficamos com dúvidas e estupefactos, em relação á sua repentina mudança de opinião sobre estes valores.

Passando a outro assunto e em relação á compra das três ambulâncias é verdade que a direcção cessante dos Bombeiros Voluntários de Águeda, iria adquirir, para entregar em Dezembro ao corpo activo e no dia do seu aniversário, mais duas viaturas, além da já adquirida, entregue e paga, já tínhamos negocio fechado com a FUTURVIDA e também garantido meios financeiros para as liquidar integralmente, sem recorrer á venda ou alienação de qualquer tipo de património, pois sempre defendemos e defenderemos que o legado deixado aos Bombeiros pelo Dr. Adolfo Ribeiro é para preservar e rentabilizar e no caso de algum imóvel ser vendido por conveniência, ou por desapropriação deve a Associação subestituílo imediatamente por outro património imobiliário de igual valor.
Mas é também verdade, que a forma com que o Dr. Silva Pinto conduziu todo este processo, e como continua a perturbar, com a sua intervenção a vida dos Bombeiros V. de Águeda, só contribui para o afastamento dos cidadãos do concelho, em relação á Associação e consequentemente á menor contribuição em receita de donativos para esta instituição.
Passando a outra das suas insinuações, não é verdade que a principal razão pela qual se recorreu aos tribunais para a suspensão das eleições, tivesse sido o inicio da Assembleia sem quórum, imposto pela lei e pelos estatutos, na verdade a principal razão do recurso aos tribunais, como o Sr. Dr. Pinto bem sabe, até porque a sua consciência, não permitirá que o esqueça e a consciência da generalidade dos cidadãos de Águeda, lhe lembrará, foi a forma e em violação dos estatutos permitiu beneficiando a outra lista com a validação de mais de 330 votos por correspondência, ao invocarem “justo” impedimento, sabendo naquele momento, de alguns sócios que tinham alegado esse “justo” impedimento, se encontravam, dentro daquela Assembleia, ignorando e sem que para isso tivesse tomado qualquer atitude.

Em relação aos cofres vazios informamos, que recebemos em Abril da direcção presidida pelo Sr. Joaquim albano, depósitos em vários bancos, no valor de 67.294€ incluindo o fundo social do bombeiro, não obstante também recebemos facturas por pagar desde o inicio do ano, a nossa direcção passado quatro meses deixou a 1 de Setembro, data da ultima reunião de direcção a quantia de 71.871.35 (faltando incluir a maior parte do dinheiro realizado no peditório, para as ambulâncias, pois este só acabou a 14 de Setembro) e também incluindo o referido fundo e facturas correntes, referentes aos últimos 60 dias, apraz também dizer que o Sr. Dr. Silva Pinto, então Presidente da mesa da Assembleia geral dos Bombeiros V. de Águeda , nunca nos facultou a possibilidade de podermos entregar as contas, á actual direcção e alguns dossiers que nossa direcção achava importantes, pois orientou assim e de forma habilidosa, e apressada, como todos se lembram, a tomada de posse sem ter em conta a transmissão de poderes, ferindo mais uma vês os estatutos desta Colectividade.

Por fim sobre o mau perder de que falou naquele artigo, apenas queremos dizer, que nada nos move contra os órgãos sociais eleitos desta Associação, e a quem desejamos o melhor trabalho, sobre as desculpas ao Dr. Silva Pinto, este tem de as pedir a ele próprio, porque se o seu nome é hoje comummente depreciado, tal e apenas se deve aos seus actos recentes, que em nada condizem com os do seu passado, pela nossa parte, também o desculpamos.

Pela direcção cessante